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terça-feira, 9 de julho de 2013

Acidente com o Boeing 777 no Aeroporto Internacional de São Francisco

Odete Soares Rangel


Nós que viajamos de avião com alguma frequência, não podemos deixar de mostrar nossa indignação com as divulgações na mídia sobre o acidente com o Boeing 777.  Como você vê na matéria a seguir editada pelo último segundo, o piloto veterano Lee Kang-kuk,  era o capitão do voo 214. Ele havia feito o percurso de Seul a São Francisco várias vezes entre 1999 e 2004, segundo informações da companhia. Mas essa teria sido a primeira vez em que ele pilotou um Boeing 777 no Aeroporto Internacional de São Francisco. E a nona vez em que ele teria voado nesse modelo, com um total de 43 horas no comando. Segundo a Asiana airlines, ele tinha 10 mil horas de voo como piloto

Me pergunto se não seria prudente e oportuno colocar um piloto com mais experiência nesse tipo de aeronave  para pilotar  um avião com 307 pessoas a bordo (291 passageiros-16 tripulantes)? E se nos critérios de escolha dos pilotos, a companhia consideraria os riscos eminentes em um possível acidente dessa amplitude, visando preservar a vida dos passageiros 

Segundo a matéria, os investigadores ainda não podem afirmar se a inexperiência do piloto teria sido uma das causas do acidente do voo 214 da Asiana Airlines, no qual resultaram duas mortes e  aproximadamente 180 feridos, em San Francisco, na Califórnia (EUA). Ao que parece, uma das vítimas fatais teria sido atropelada por um carro que prestaria socorro. 

Viajar de avião é rápido e seguro, por isso priorizamos esse tipo de transporte. Mas quando ocorre um acidente dessa natureza,  nos faz refletir sobre como anda sendo tratada a segurança nas companhias aéreas. Que sirva de reflexão também para as companhias aéreas, afinal, rever seus pontos fracos, aumenta sua credibilidade e rentabilidade. E preservar a vida dos passageiros deve ser seu bem maior!

Leia a matéria por iG São Paulo 


"Vítima de acidente aéreo de São Francisco pode ter sido atropelada

Por iG São Paulo | 


Jovem no voo pode ter morrido por carro de emergência; investigadores avaliam se tripulação usava automação

Uma das adolescentes mortas em um  acidente do voo 214 da Asiana Airlines  no sábado pode ter sido atropelada por um veículo de emergência no Aeroporto Internacional de São Francisco, disseram autoridades nesta segunda-feira. O acidente deixou mais de 180 feridos.

AP
Parente de uma das duas chinesas mortas em acidente com avião da Asiana em São Francisco chora chora em aeroporto de Xangai

As vítimas, as chinesas Ye Mengyuan e Wang Linjia , estudantes de 16 anos da Escola Secundária de Jiangshan, estavam entre 35 estudantes chineses que se dirigiam ao acampamento de verão da Escola Cristã de West Valley.
A chefe do Corpo de Bombeiros, Joanne Hayes-White, e o vice-chefe assistente Dale Carnes levantaram a possibilidade em coletiva com resgatistas. "Há uma possibilidade de que uma das mortes tenha relação com um de nossos carros durante algum momento do incidente", disse Carnes.
Previamente, o médico legista do Condado de San Mateo, Robert Foucrault, disse que seu escritória conduzia uma autópsia para determinar se uma das vítimas sobreviveu ao acidente aéreo e foi morta por atropelamento. Ele disse que seu departamento foi avisado da possibilidade por funcionários do Corpo de Bombeiros no local do acidente no sábado.
O avião com 307 a bordo (291 passageiros e 16 tripulantes) partiu de Xangai, China, e fez uma escala em Seul, Coreia do Sul, antes de decolar em direção a São Francisco. Ele se preparava para pousar quando a parte traseira atingiu a margem da pista, perdendo a cauda. A maioria dos passageiros conseguiu escapar antes de o avião se incendiar.
A aenonave voava muito mais lento do que os recomendados 252,7 km/h quando se aproximava da pista, e os sistemas de bordo alertaram a tripulação de que o avião estava perto de travar momentos antes do acidente, de acordo com a Comissão Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA (NTSB, na sigla em inglês). Há indicações de que a tripulação tentou abortar o pouso um pouco antes do acidente .
Investigação do acidente
O que os investigadores ainda não sabem é se a inexperiência dos pilotos com o Boeing 777 desempenhou um papel no caso. Autoridades disseram que também centrarão sua investigação em saber se os equipamentos do aeroporto ou do avião não estavam funcionando direito.
Avião que caiu em São Francisco (EUA) perdeu parte de fuselagem (6/7). Foto: AP
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"Certamente avaliamos a tripulação e como ela operou, como ela foi treinada, qual sua experiência", disse a presidente da NTSB, Deborah Hersman, nesta segunda-feira ao programa "New Day" da CNN. "Também analisamos a aeronave. Queremos saber se a tripulação usava automação, voava com o piloto automático ou se estava com as mãos no manche", acrescentou.
Como muitas aeronaves modernas, o Boeing 777 é capaz de pousar automaticamente, mas não está claro se o computador do avião era o responsável pela tentativa de aterrissagem ou se ela era feita pelo piloto, que, segundo a Asiana, fazia seu primeiro pouso em São Francisco com esse modelo de avião.
Lee Kang-kuk, o piloto veterano que era o capitão do voo 214, fez o percurso de Seul a São Francisco várias vezes entre 1999 e 2004, informou a companhia. Mas o sábado marcou a primeira vez em que ele pilotou um Boeing 777 no Aeroporto Internacional de São Francisco e foi a nove vez que voou esse modelo, tendo 43 horas no comando. No total, ele tinha 10 mil horas de voo como piloto, afirmou a Asiana.

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