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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O balanço da onda

Odete Soares Rangel

Ao acordar hoje tive necessidade de me sentir livre, de sonhar, de escrever, de me apossar das palavras como se fossem minhas. Ouço o barulho e sinto o cheiro do mar, a calmaria das águas me deixa leve, livre, dona dos meus sentidos. E as ondas, que ondas? Ah essas são como minha vida. Nelas flutuo, me perco e me encontro.  Então, me transporto para a imensidão do além mar e deixo que as ondas e uma "surfboard" me levem  O resultado é este!

Onda!
Olha a onda,
mas que onda?
A que balança
que me molha,
que me encanta,
que me abraça,
e que me ama.
Ah essa onda!
que me arrasta
meus pensamentos voam
para o abismo que se afasta
enquanto surfo
vou beijando o mar.
Ah essa onda!
Que me faz pensar
que me embala
me conduz a terra
mas me chama para surfar.
Onda!
Olha a onda,
mas que onda?
Aquela que vai dançando,
me acenando,
desejando que amanha
eu retorne ao mar
para continuar
surfando e ela
me acariciando.
Onda!
Olha a onda,
mas que onda?

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